Você sabe, afinal, qual é a taxa de rejeição do seu site? Se sabe, o que faz com ela?
A partir de agora vamos ajuda-lo a entender um pouco mais sobre esse assunto que gera tanta insegurança.
A primeira coisa que você precisa estar ciente é que apesar de toda a crueldade e do estigma que o termo carrega, rejeição na web é algo corriqueiro e que todos – absolutamente todos – os sites, blogs e landing pages têm.
Nos negócios de qualquer porte ou características, seja on line ou off line, fazemos ajustes e buscamos melhorias com o único objetivo de alcançarmos resultados mais promissores. Quando falamos de sites e blogs é a mesma coisa. Precisamos fazer adequações sistemáticas e manter um olhar atento às métricas se o que queremos é aprimorar o desempenho, converter mais leads, fechar mais vendas e, ao mesmo tempo, melhorar o posicionamento nos sistemas de busca na internet.
Para simplificar, precisamos entender o conceito da Taxa de Rejeição. A Bounce Rate como é chamada em inglês, serve para mensurar aqueles visitantes que acessam um site e dali vão embora sem realizar ação alguma, como por exemplo, fazer download de algum arquivo, preencher formulários, clicar em um link e ser direcionada a outra página. Mas não significa que o visitante realmente tenha “rejeitado” a página e o conteúdo oferecido, talvez ele tenha encontrado rapidamente a informação que queria logo na home, entretanto, é preciso reagir a esse tipo de resultado implementando melhorias.
Os especialistas do marketing digital dizem que a análise da taxa de rejeição se torna mais completa quando realizada em conjunto a outros indicadores, como por exemplo, a taxa de permanência, que mostra por quanto tempo, em média, os usuários permanecem com aquela página aberta. Sejam segundos ou horas de permanência em qualquer página da web, se nenhum tipo de interação ocorre, ainda assim será considerada uma rejeição.
Para se ter uma ideia, a taxa de rejeição normal de um Blog está entre 70% a 98%. Veja na tabela a taxa de rejeição de outros tipos sites
- Landing pages simples – 70 a 90%
- Portais (exemplo: MSN, G1) – 10 a 30%
- Sites de serviço/FAQ – 10 a 30%
- Venda de serviços (geração de leads) – 30 a 50%
- Sites de conteúdo – 40 a 60%
- Blogs – 70 a 98%
Esses dados devem ser usados apenas como uma referência. O importante é saber que taxas muito baixas não são a realidade de nenhum tipo de página, seja qual for o seu propósito.
Sucesso ou fracasso?
Acompanhar a taxa de rejeição de suas páginas é importante para verificar o atendimento aos objetivos propostos para ela e há muitas variáveis utilizadas para determinar o sucesso ou fracasso da estratégia.
Se a página em questão disponibiliza um link que é chave para o seu desempenho, mas um percentual muito baixo de usuários clica nele, esse é um sinal claro de que algo não vai bem.
Para compreender melhor, pense em uma campanha de atração de leads. Se você posicionou um link, ou mesmo um CTA (call to action) em um artigo de blog e os leitores estão clicando nele, tem aí um indicativo de estratégia bem-sucedida. Por outro lado, se esse link leva o usuário a uma landing page, mas ele não preenche o formulário nela para acessar um material rico ou se inscrever em uma newsletter, por exemplo, saindo da página, o resultado é oposto.
Esse exemplo mostra exatamente o que a taxa de rejeição ajuda a entender: que a sua landing page pode (e deve) melhorar, pois não está atrativa o suficiente para convencer o público quanto à oferta.
Quando esse indicador é bem acompanhado, corre-se o risco de cometer o erro de alterar a oferta, quando na realidade o problema esta na forma como a oferta foi construída.
Métricas
Afinal como medir e interpretar corretamente a taxa de rejeição?
Quando se utiliza uma plataforma de análise de dados, como o Google Analytics, a Taxa de Rejeição aparece no painel de controle da ferramenta.
Comece observando a taxa de rejeição das palavras chave. Lembra-se que este é um termo que corresponde à forma como o usuário realiza uma pesquisa em mecanismos de busca, como o Google. Cada palavra-chave escolhida na estratégia tem uma taxa de rejeição específica. Quanto mais alta ela for, menos interações ocorreram por parte dos usuários. Isso significa que a palavra ou termo escolhido pode até estar gerando tráfego, mas não existe aproveitamento dos visitantes para gerar leads, ou contatos.
Quando o link no Google leva o usuário a uma landing page, isso pode se tornar um agravante, já que ela só se mostra efetiva caso conduza o usuário à ação, informando seu nome e e-mail e clicando em um botão de CTA (call to action).
Páginas com muitos acessos
Um conceito unânime no marketing digital é que páginas com muitos acessos podem levar a erros graves de análise, pois isoladamente, o número de acessos não indica exatamente o sucesso na estratégia, como se supõe.
Mesmo um site com um gigantesco número de acessos, mas de onde a maioria dos usuários sai sem executar uma ação, isso acaba agregando pouco valor e significa que o objetivo proposto para ela não está sendo realizado.
Será preciso então realizar ajustes, seja modificando o conteúdo, tornando-o mais atrativo ou mesmo apostando em um novo formato de Call to action.
Nos blogs, onde o objetivo é quase sempre é gerar tráfego e oferecer aos usuários e leads um conteúdo relevante, a taxa de rejeição acaba sendo relativizada.
O internauta pode chegar a um artigo para resolver uma dúvida específica, encontrar a solução que precisa e sair dele satisfeitos. Mas mesmo quando isso acontece, para efeitos de bounce rate, será considerada uma rejeição.
Quando o blog é usado para capturar leads ou apresentar uma oferta especial, por exemplo, a principal métrica na verdade deve estar relacionada a novos visitantes. Se conteúdo foi útil é muito provável que a lead não abandone a página sem ao menos clicar em um link interno e conferir conteúdo relacionado. Além de visitar outras páginas, esse usuário pode interagir de outras formas, como comentar o artigo, compartilhar o conteúdo ou clicar em um CTA.
Melhorias Necessárias
Ainda que uma alta taxa de rejeição não represente exatamente um problema, é muito importante trabalhar para reduzi-la. Saiba como.
1 – Conheça seu público – ou sua persona ou perfil ideal de cliente. Identifique que tipo de conteúdo esse usuário médio deseja consumir e de que forma isso deve ser feito. Ou revise a mensagem, a linguagem, o tom de voz e até o layout da página de acordo com essas características.
2 – Capriche no conteúdo e CTAs – Conteúdo relevante e que agregue valor ao usuário. Essa é a regra principal. Com informações superficiais ou desinteressantes, o engajamento ficará próximo de zero, elevando a sua taxa de rejeição. Se o objetivo da página for realizar vendas, a conversão depende da descrição precisa da oferta. Fique atento.
O CTA representa o estímulo à ação do usuário, seja através de um link, banner ou botão. Ele precisa ter destaque em relação ao restante da site, para que seja facilmente reconhecido, além de uma estrutura extremamente objetiva. Se sua página não tem um CTA, pense em criar um. Os mais comuns direcionam a oferta de um material rico como a assinatura de uma newsletter ou um e-book.
3 – Navegação fácil – Uma página precisa ser acessada e consumida facilmente. Se existe poluição visual e elementos pesados que comprometem a velocidade de carregamento, o visitante ficará irritado e certamente sairá da página. Outra prioridade é ter um site responsivo, adaptado a dispositivos móveis e smartphones, cada vez mais indispensáveis na vida das pessoas.
4 – Arquitetura do site – Um layout claro e voltado para o entendimento rápido do visitante é uma arma poderosa para a redução das taxas de rejeição de qualquer página.
5 – Análise de cada página – A taxa de rejeição precisa ser analisada página por página. Observe as páginas com maior índice e preste atenção na disposição das informações. Procure perceber o motivo da rejeição quando acima da média do site. Em caso de páginas de conteúdo, uma ótima maneira de melhorar a rejeição é fazer links internos com outras informações que sejam relacionadas ao conteúdo apresentado.
Quer saber mais sobre taxa de rejeição? Fale com a equipe da Agência Influência.