Não adianta ignorar o óbvio. Estamos vivendo a “mãe” de todas as crises. Mas independente disso, há alguns anos o Brasil é visto como uma “carta fora do baralho” dos investimentos internacionais e atravessamos águas mais do que turbulentas. Se fossemos levar tudo isso exatamente ao ”pé da letra”, a única opção seria o desalento e o pânico.
O que vimos, no entanto, não foi bem isso. Houve de fato uma grande retração de investimentos, tsunamis políticos e econômicos, mas ainda assim muitas empresas se reinventaram e prosperaram.
E é exatamente o que veremos acontecer novamente. Talvez leve mais tempo, ou exija uma postura bastante diferenciada, mas vai acontecer de novo. E teremos mais histórias de empreendedores que superaram a crise gerada pelo Covid -19.
Já não é preciso repetir que as pessoas estão passando muito mais tempo on line interagindo, pesquisando e comprando conteúdos e produtos.
E é aí, exatamente nesse contexto que entra a urgência da comunicação estratégica, do marketing digital e das tecnologias.
Vamos agora voltar nosso olhar para a economia, para retorno sobre os investimentos, e a boa relação custo benefício de se caminhar em direção ao digital.
Embora o momento econômico leve as empresas a reduzir drasticamente seus custos, repensar a comunicação com o uso do marketing digital é algo que deve ser considerado, em qualquer atividade ou área de atuação. E por algumas razões emblemáticas: alcance, abrangência, eficácia e a ótima relação custo x benefício.
O conteúdo como bote salva-vidas
O que as pessoas mais querem em meio à pandemia é diminuir as incertezas. Elas precisam se sentir amadas e respeitadas por suas marcas preferidas e pelas empresas com as quais mantém relacionamento de alguma forma.
Portanto, o que de melhor se pode oferecer é conteúdo de qualidade, seja capaz de agregar valor à vida delas.
Não é hora de empurrar vendas. Mas de forma alguma é momento de se esconder ou “dar um tempo” como muitos fazem.
Pense que todas as pessoas no planeta estão preocupadas com a pandemia com seus desdobramentos. E oferecer informações responsáveis, que tragam alívio, informação, entretenimento tendo o marketing de conteúdo como estratégia é o que de melhor se pode fazer para não ser esquecido.
E há várias formas coerentes e responsáveis de se fazer isso.
Cuidados no campo minado
Os conteúdos das marcas nas redes sociais precisam ter muita atenção à situação de estresse e ansiedade em que as pessoas se encontram. Mais do que nunca, a produção deve ser norteada pelo bom senso.
A aposta deve ser muito mais na informação dos produtos e serviços que podem ser
disponibilizados do que na propaganda pura e simples, muitas vezes sem critério, pautada pelo desespero da recessão e sua necessidade de fazer dinheiro rápido.
E quem insistir em continuar simplesmente empurrando mais e mais vendas será lembrado como oportunista. A conta, depois, não tenha dúvida: será bem alta.
Agora é o momento das marcas aumentarem a sua cumplicidade e o seu vínculo com os consumidores. E não importa se representam empresas gigantescas e globais a pizzaria da esquina.
Tal como acontece nas relações entre pessoas, a sedução dos consumidores é a melhor estratégia para acelerar processos de decisão de compra, seja num momento de crise ou não.
Sensibilidade e criatividade nas redes
Nunca houve tanta necessidade de criatividade e bom senso por parte dos produtores de conteúdo e editores de redes sociais. Ter os parceiros certos para esse trabalho é essencial.
Uma crise global como a desencadeada pelo o corona vírus, com a maioria das pessoas confinadas ao seu espaço doméstico, exige que a produção de conteúdo que considere as classes sociais, a cultura, as diferentes gerações e como elas se comportam com relação ao problema que estão enfrentando.
O período de crise é o momento das empresas mostrarem o seu lado humano.
Mais do mesmo?
Toda empresa tem algo para ensinar, apoiar, contribuir. O mais importante é mostrar o que se faz de melhor e como pode ajudar seus clientes, parceiros e colaboradores a superar essa fase.
Além de criar boas campanhas digitais que fortaleçam estas relações e a marca, priorize a criação de bom material de leitura, crie e-books, lives, se mostre presente.
A questão é estar no radar dos seus clientes, mantendo um olho no brand e outro nas métricas.
Poste aulas no Instagram ou no facebook, coloque no ar seus especialistas, fortaleça os grupos no whatsapp, enfim, use todos os recursos digitais para ajudar resolver a dor desse momento, com a estratégia adequada e um bom planejamento.
Campanhas institucionais são as mais recomendadas. Um exemplo recente é o comercial de uma das maiores empresas de pacotes turísticos e viagens do Brasil, mostrando imagens belíssimas dos lugares para onde leva as pessoas. Porém, na mensagem, pede que as pessoas fiquem em casa e adiem seu sonho enquanto a vida não voltar ao normal.
O Ministério do Turismo Português está veiculando comercial nos meios digitais e nas TVs nessa mesma linha, assim como várias outras empresas do mundo. Isso é comunicação assertiva e valorização da marca num cenário de crise.
Bússola
Não há dúvida que as empresas que estiverem na frente da necessidade utilizando adequadamente o marketing digital e trabalhando bem seus conteúdos irão se reerguer no pós-coronavírus.
Vale lembrar ainda que numa época de crise, a concorrência também diminui e as dificuldades acabam por colocar quase todos no mesmo patamar.
No que se refere ao marketing digital, aquele que estiver preparado poderá obter melhores resultados, principalmente por conta da baixa do CPC (Custo por Clique) e fatores como busca x demanda.
E nunca é demais destacar: para sobreviver à crise amparada no marketing digital e na força de seus conteúdos, as empresas terão que fazer isso com profissionalismo, utilizando estratégias sólidas, coerentes, focadas em brand e no Retorno sobre o Investimento.
Quer saber como reorientar sua comunicação digital em meio à crise? Fale com os especialistas da Agência Influência.